O tempo muda e o bebê fica inquieto, resmungando, não mama direito. Essa é a fórmula perfeita para deixar os pais preocupados e sem poder dormir.
É muito comum que bebês sofram de amigdalite. O problema é que eles não sabem comunicar o que estão sentindo, deixando sempre os pais aflitos. Neste post, você vai descobrir quais sintomas indicam esta inflamação e o que fazer para trata-la.
O que é a amigdalite?
A amigdalite é a inflamação das amígdalas. Ela pode ser causada por vírus ou bactéria. Por isso, nunca medique seu filho sem a orientação de um pediatra.
O bebê desenvolve essa doença como uma defesa do sistema imunológico, que está sinalizando a presença de micro-organismos que seu corpo ainda não havia conhecido. Os bebês estão, de fato, mais propensos a terem infecções, porque há muitos agentes a que seu sistema imunológico ainda não havia sido exposto.
A amigdalite em crianças causa muito desconforto e pode acarretar problemas no sono, na fala e até no rendimento escolar das crianças. Por isso, atente-se aos sintomas.
Como posso preveni-lo desses problemas?
Enquanto possível, amamente seu bebê com leite materno, exclusivamente. Já foi comprovado que as crianças que assim foram alimentadas sofrem menor risco de terem infecções do que aquelas a quem foi dado leite artificial. Também vale a pena se atentar aos riscos de infecção aumentados nas crianças que frequentam creche, são expostas ao tabagismo passivo e mamam deitadas.
Veja quais são os sintomas da amigdalite
Os sintomas da amigdalite em bebês são:
Amígdalas vermelhas e inchadas:
As amígdalas nos protegem de ameaças externas ao organismo. Por isso, em caso de infecção na garganta, elas tendem a ficar inchadas e bem avermelhadas.
Placas amareladas nas amígdalas:
Esse sintoma indica, geralmente, a amigdalite causada por bactérias. Nesse caso, é comum que a doença apareça de repente e deixe a criança mais indisposta do que na infecção viral.
Se desconfiar desse tipo da doença, pode ser que o médico peça um teste para detectar a presença do estreptococo do tipo A, que é um dos principais causadores da amigdalite bacteriana.
Dor de cabeça:
Apesar de não saber comunicar uma dor de cabeça, os bebês podem, sim, senti-la. É essencial ficar atento a demais sinais da “dor de garganta”, pois além de ser causada pela infecção, a dor pode decorrer da fadiga, desidratação e da falta de sono causadas pela infecção.
Tente manter seu bebê sempre em um ambiente tranquilo, silencioso e com pouca luz, para aliviar esse incômodo.
Dor e dificuldade ao engolir:
Em bebês, esse sintoma pode acarretar consequências graves, como veremos mais à frente. Não hesite, portanto, ao sinal de qualquer desconforto na alimentação, em levá-lo ao médico.
Mau hálito:
As amígdalas impedem a entrada de micro-organismos na garganta, por isso são muito importantes para a prevenção de infecções. Porém, é preciso estar sempre atento aos casos recorrentes. Em último caso, o médico pode recomendar sua remoção
Febre:
Em casos de amigdalite em crianças, a febre pode variar entre 38ºC e 40ºC. Essa é uma indicação de que o organismo está tentando reagir à infecção.
Apesar disso, esse sintoma pode indicar vários outros problemas. Portanto, além de perceber diferenças no comportamento de seu filho, você poderá observar sua garganta, procurando por outros indícios.
Se eles aparecerem, não hesite de consultar um médico assim que possível, sobretudo se eles forem manifestados por um bebê.
Atenção: sintomas piores podem aparecer
Além da infecção poder ser recorrente, o diagnóstico de amigdalite pode ser do tipo agudo ou crônico. A aguda causa ainda outros problemas, como dificuldades de respiração, apneia do sono, ronco e rouquidão, podendo durar semanas. Especialmente nesse caso, a participação de um médico especialista é primordial, já que bebês que mamam, por exemplo, podem sofrer consequências ainda piores, devido à dificuldade de dormir e se alimentar.
Meu bebê já está com amigdalite. E agora?
Um dos profissionais que fará o tratamento ideal para que seu bebê não tenha problemas decorrentes da má alimentação é o fonoaudiólogo infantil.
Além de trabalhar com a orientação e reabilitação de distúrbios respiratórios do sono, o fonoaudiólogo infantil pode te auxiliar na orientação, habilitação e reabilitação das alterações da musculatura orofacial do seu bebê e de suas funções de sucção, mastigação, deglutição e respiração, dando também assessoria de amamentação.
Assim, enquanto trata a amigdalite do seu pequeno, você garante que ele se mantenha bem nutrido e cuidado, sem sofrer essas consequências inesperadas da inflamação.
Quem pode me ajudar, nesse caso?
A Clínica Primeiro Sorriso conta, entre especialistas de diversas áreas da saúde infantil, com a Dra. Tamiris Barbosa Messa, fonoaudióloga em Vitória – ES. Para conhecê-la e todos nossos profissionais, que podem ajudá-lo a cuidar de seu filho, confira a sessão “Quem somos” do site e siga-nos no Instagram!