É importante acompanhar de perto o desenvolvimento motor da criança e aplicar maneiras que ajudam a estimulá-la. Até porque, cada uma tem o seu ritmo para começar a engatinhar, andar e falar.

É natural vermos crianças engatinhando muito cedo, enquanto outras nem passam por essa etapa e logo já começam a andar.

Isso porque, o desenvolvimento motor infantil e de linguagem seguem margens de normalidades esperadas a cada fase, isto é, podem variar de criança para criança, mas existe um tempo máximo para cada situação ocorrer.

O que é desenvolvimento motor da criança?

O desenvolvimento motor infantil se inicia ainda na vida uterina, com o crescimento físico, a maturação neurológica, a construção de habilidades relacionadas ao comportamento e as esferas cognitiva, afetiva e social.

A primeira infância é o termo que se refere a fase entre 0 a 5 anos, quando a criança se encontra mais receptiva aos estímulos vindo do ambiente e o desenvolvimento das habilidades motoras, algo que ocorre muito rapidamente.

Neste período, os primeiros marcos motores observados são: controle de cabeça, rolar, arrastar e mais tarde o sentar, o engatinhar e a marcha no final do primeiro ano. Cabe ainda ressaltar que, o desenvolvimento motor da criança até um ano de idade passa por uma série de etapas e a primeira delas é conseguir alcançar o controle de cabeça até três meses de vida.

Por volta dos 5 meses, o rolar deve aparecer em seguida, aos 6 meses, o sentar sozinho. A partir dos 8 meses, o bebê já assume a postura sentada sozinho e geralmente é aos 9 meses que começa a engatinhar e se puxar para a postura de pé.

Quando completa 12 meses é que consegue andar livremente, claro que o tempo pode variar e há exceções de crianças que levam um certo tempo para começar a andar.

Quando a criança começa a desenvolver a coordenação motora

A coordenação motora, trata-se da habilidade de mover os músculos de forma precisa, dando total domínio corporal. Quando um bebê nasce, ele passa mais tempo dormindo do que interagindo, algo que muda com o passar dos meses, pois é o momento que ele passa mais tempo acordado prestando atenção em cada detalhe ao seu redor.

Ao decorrer dos meses, ele irá adquirir habilidades como segurar alguns objetos, puxar e até mesmo levá-lo até a boca. E a partir daí que o desenvolvimento da coordenação motora começa a acontecer naturalmente e que a criança precisará de estímulos para que o resultado seja ainda melhor e dentro do esperado.

Lembre-se, sempre respeitando os limites para que não seja forçado a fazer coisas demais para sua fase e a brincadeira é uma das melhores formas de estímulos. Através de músicas infantis, pinturas e qualquer que seja a brincadeira favorita da criança que fará ela se desenvolver com prazer.

De forma geral, o desenvolvimento da coordenação motora se inicia justamente no nascimento do bebê, em que o amadurecimento é essencial para que a criança consiga ter interesse pelos objetos ao seu redor e recebam o estímulo necessário para a aprimorar e buscar novos aprendizados.

Veja maneiras de estimular o desenvolvimento motor da criança

Desde o nascimento os pais podem contribuir para estimular o desenvolvimento motor da criança, oferecendo um ambiente rico de estímulos motores e sensoriais, entre eles estão: brincar com brinquedos próprios para a idade, como chocalhos e bichinhos de borracha;  cantar músicas infantis e ler histórias, proporcionando uma boa relação pais-bebês.

É importante que os pais fiquem atentos ao desenvolvimento motor de seu filho e observem se eles estão demorando muito tempo para atingir as etapas motoras nas idades esperadas.

Além disso, outros sinais também são importantes de serem observados, como: se a criança é muito “molinha” e não consegue se movimentar, nem segurar a cabeça; ou se tem os braços e pernas muito “durinhos” que também atrapalham os movimentos e as tarefas de higiene; não conseguir pegar brinquedos após o sexto mês de vida e não se relacionar com as pessoas ou com o ambiente.

Nestes casos, os pais devem procurar por uma neuropsicóloga em Vitória – ES, que acompanhe a criança para os devidos esclarecimentos e, se necessário oriente sobre um tratamento.

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