Estabilização protetora na odontopediatria

A estabilização protetora é uma técnica utilizada durante o tratamento odontopediátrico que serve para imobilizar a criança que está muito agitada, a fim de restringir seus movimentos e garantir que a consulta odontológica seja feita com segurança.

O tratamento odontológico voltado para crianças pode ser um pouco mais delicado, especialmente quando os pacientes lidam com medos e ansiedades, casos frequentes em ambientes como esse. Especialmente numa primeira consulta odontológica, a probabilidade de aquele momento tornar-se uma experiencia negativa é enorme.

Devido a esse medo, algumas crianças tendem a impedir que a consulta seja feita, através de movimentos bruscos, resistindo a abrir a boca, tentando fugir etc.

A estabilização protetora é uma dentre algumas técnicas usadas por um odontopediatra em Vitória – ES que amenizam os problemas durante uma consulta odontológica.

Entenda as técnicas da Estabilização Protetora

Esse método é muito eficiente e não causa riscos a criança, devendo ser utilizado em situações em que não há colaboração do paciente na consulta odontológica, por medo, inquietude, imaturidade ou no caso de deficiências físicas ou mentais; ou quando a segurança do paciente, do dentista e da equipe do consultório ou dos pais e responsáveis presentes está em risco, já que, por utilizar de aparelhos e utensílios que podem ser perigosos, a agitação da criança é capaz de causar acidentes.

Tipos de estabilização protetora

Estabilização protetora ativa:

Quando os pais, responsáveis ou auxiliares do consultório colaboram na contenção da criança. Consiste em segurar seus braços e pernas para evitar movimentos bruscos. Em alguns casos, o responsável se deita na cadeira e coloca a criança deitada em cima de si, abraçando-a. Isso ajuda a acalmar o paciente, transmitindo segurança e confiança na consulta odontológica.

Estabilização protetora passiva:

São utilizados dispositivos próprios para contenção dos movimentos da criança. Normalmente, com a ajuda de lençóis, mantas, objetos de imobilização ou macas e abridores de boca, em casos mais extremos.

Entretanto, não é em todos os casos de crianças agitadas que se usa a estabilização protetora. Muitas vezes, é possível acalmar a criança com técnicas mais simples, por exemplo, distraindo-a com livros, brinquedos, apelos visuais, tudo para criar um ambiente mais amigável e tranquilizar o paciente.

Além disso, o odontopediatra possui técnicas de controle de voz, comunicação verbal, expressões faciais e linguagem corporal que auxiliam no relaxamento da criança na hora da consulta odontológica. É importante sempre tentar esses métodos antes de recorrer a métodos mais avançados.

Todas essas técnicas tem o objetivo de dispensar o uso de sedativos ou anestesia gerais para tratamentos que sejam mais simples. Por esse motivo, a estabilização protetora é a técnica mais recomendada pelo odontopediatra em Linhares – ES.

Qual o papel dos pais nas consultas?

Primeiramente a presença na consulta odontológica é um dos fatores principais. Os pais são fundamentais para dar apoio psicológico e emocional e a segurança que a criança precisa em momentos como esse, especialmente se ir ao dentista é motivo de medo. No caso, crianças menores de 3 anos não podem estar desacompanhadas no consultório odontológico, mas é imprescindível a presença dos pais a consulta de independentemente da idade.

O papel dos pais e responsáveis é transmitir confiança a seus filhos, por isso é preciso saber como se comportar. O modo com que os pais se mostram no momento do atendimento pode desencadear comportamentos na criança. Por exemplo, insegurança e superproteção pode ser transmitido mesmo sem intenções. A dica é confiar no profissional e se tornar o exemplo, assim a ida ao dentista será algo positivo.

Em relação à estabilização protetora, os pais não devem se preocupar. É utilizado apenas em situações especificas e extremamente necessárias. Se for preciso segurar a criança ou fazer a imobilização isso será realizado de forma calma e paciente, sempre com consentimento dos responsáveis, priorizando a saúde e segurança do paciente e dos presentes. É uma técnica segura, muito empregada pelos odontopediatras, que auxilia no bom resultado do procedimento.

Um tratamento e consulta odontológica bem sucedidos são fruto de uma parceria e cumplicidade entre o dentista, os pais e a criança. Tudo deve ser feito de forma clara, responsável e verdadeira, para que o processo seja positivo, tanto para o bom desempenho da consulta, quanto para a boa resposta no tratamento da saúde bucal das crianças.

Quando levar seus filhos em um odontopediatra em Vitória – ES, procure entender melhor como são feitas as técnicas de estabilização protetora e como garantir a segurança e saúde dos seus filhos, para que as consultas não sejam motivos de medo.

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